Neste serviço estudamos as doenças do Sistema Nervoso Central (SNC, cérebro e medula espinhal), e do Sistema Nervoso Periférico.
Algumas das alterações neurológicas mais frequentes nos animais de companhia são:
- Epilepsia
- Hérnias discais (cervicais e toracolombares)
- Síndrome de Wobbler
- Síndrome da “Cauda Equina” ou Lombosagrada
- Espondilose Deformante
- Disfunção cognitiva
- Mielopatia Degenerativa
E outras, menos frequentes, mas também importantes:
- Síndrome vestibular do idoso
- Tumores cerebrais
Para atingir um diagnóstico que raramente é simples é necessário:
- Exame neurológico metódico e preciso, com o objectivo primário de localizar a lesão no SNC.
- Exames complementares que permitam confirmar o diagnóstico, propor um tratamento seja ele médico ou cirúrgico, e instituir um prognóstico.
Os exames complementares a que recorremos normalmente são:
- Radiologia
- Mielografia (radiologia da coluna vertebral com solução de contraste que permite visualizar a medula)
- Exame do Líquido cefaloraquidiano (LCR)
- Tomografia Axial Computorizada (TAC)
- Ressonância magnética
Diferentes fases da vida implicam diferentes necessidades alimentares. Há diversas situações, fisiológicas ou patológicas, em que a nutrição requer particular atenção.
A obesidade é um problema frequente nos animais de companhia, podendo predispor ao aparecimento de doenças graves (por exemplo: diabetes, doenças cardiovasculares, etc.) e prejudicar a qualidade de vida do seu animal.
Durante a gestação é essencial estabelecer um bom plano alimentar para favorecer a saúde da mamã e dos seus bebés.
Várias doenças requerem uma alimentação específica de suporte ao tratamento, melhorando assim os resultados obtidos e consequentemente a qualidade de vida do seu animal.
O serviço de oftalmologia dispõe de sofisticados meios de diagnóstico e tratamento de patologias oftálmicas. O animal deve apresentar-se a uma consulta de oftalmologia sempre que se suspeite de um problema ocular, sendo aí submetido a um detalhado exame de estado geral, uma vez que doenças oftálmicas podem ser consequência de uma patologia sistémica (por exemplo diabetes), e a um exame oftalmológico completo.
O exame oftalmológico inclui:
- Teste de Shirmer (medição de produção lacrimal)
- Tonometria (medição da pressão intra-ocular)
- Oftalmoscopia directa e indirecta (avaliação da córnea, de estruturas intra-oculares e do fundo do olho)
- Oftalmoscopia com lâmpada de fenda
Exames complementares podem ainda ser necessários:
- Teste de Fluoresceína
- Ecografia
- Radiografia
- Electroretinografia)
- TAC
- Ressonância magnética
- Análises de sangue
Técnicas cirúrgicas mais frequentes:
- Cirurgia palpebral (Entropion, Ectropion, “Diamant Eye”, Distiquíase, Triquíase, Distriquíase, Chalázion, Tumores palpebrais, Cantoplastias,…)
- Cirurgia das glândulas lacrimais
- Cirurgia da Córnea (queratoplastias, queratectomias,…)
- Cirurgia da 3ª pálpebra ou Membrana Nictitante
- Cirurgia da Câmara anterior (Cirurgia da catarata por Facoemulsificação, luxação do cristalino, tumores, paracentéses)
- Cirurgia do Globo ocular (Prolapso do Globo Ocular, Tumores, Enucleação)
Tal como no ser humano, com o aumento da esperança média de vida dos nossos animais, o aparecimento de tumores tem-se tornado cada vez mais frequente.
Quando se realiza um diagnóstico de Neoplasia, geralmente o dono do animal fica perante a necessidade de tomar uma decisão, que geralmente é difícil. E, tal como no ser humano, os termos cancro e quimioterapia, lembram episódios passados com familiares ou amigos, que de alguma forma traumatizaram e deixaram marcas.
Mas nem sempre é assim. Também há imensas histórias de sucesso que provam que a eutanásia não é forçosamente a única solução, nem uma forma de evitar sofrimento ao animal e ansiedade aos donos.
As apresentações clínicas são muito variadas e o tratamento deve ser ponderado caso a caso. A decisão deve ser partilhada pelo proprietário do animal e pelo seu médico veterinário. Dependendo do tumor podemos optar por um tratamento cirúrgico, médico (quimioterapia) ou por uma combinação de ambos. Em determinadas situações não é possível alcançar uma cura, levando-nos a optar por tratamentos paliativos que visam apenas manter uma digna e boa qualidade de vida, tal como nós pretenderíamos.
Nos animais de companhia os efeitos secundários da quimioterapia não são tão graves como nos humanos.
Um diagnóstico precoce, rápido e preciso é determinante no prognóstico destas situações.
Hoje a Classe Médica tem á sua disposição uma variedade enorme de fármacos que permite elaborar protocolos cada vez mais eficientes e com menos efeitos secundários para cada situação oncológica.
Há situações clínicas que muitas vezes são de muito pior prognóstico, mas porque não são conotadas negativamente com um “cancro” ou “quimioterapia”, as pessoas aceitam o diagnóstico e o tratamento. Não nos podemos esquecer de que os animais “vivem a uma velocidade” diferente da nossa. Um ano para nós é pouco tempo, mas para eles pode ser uma grande parte da sua vida. Temos de respeitar também essa realidade.
Tal como no ser humano em crescimento, os animais jovens, sobretudo algumas raças de cães, estão sujeitos a uma série de condicionantes (próprias e ambientais) que podem influenciar o seu desenvolvimento determinando eventuais futuras patologias (muitas vezes muito graves), que poderiam ser perfeitamente evitadas. Para poder evitar estas patologias ortopédicas geralmente muito graves, é necessário que o animal jovem seja acompanhado durante o seu crescimento recorrendo á consulta de ortopedia.
São imensas as patologias ortopédicas que o seu animal pode enfrentar, consoante a fase de desenvolvimento em que ele se encontrar:
- Há patologias congénitas (já nasceu com essa patologia). Estas podem ser hereditárias ou não). Por exemplo existência de Hemivertebras.
- Há patologias hereditárias (transmissíveis de pais para filhos). Por exemplo a Displasia da anca ou do cotovelo.
- Há patologias adquiridas ao longo do seu desenvolvimento, com maior ou menor influencia do meio ambiente. Por exemplo Osteodistrofia Hipertrófica (por deficiência em Vitamina C).
- Há patologias adquiridas de origem traumática. Por exemplo Fracturas, Luxações, etc.
- Há também patologias adquiridas de origem Neoplásica ( Osteosarcomas).
No nosso serviço de ortopedia encontra uma consulta especializada para diagnóstico de doenças do sistema Músculo-esquelético, de modo a estabelecer o melhor plano de tratamentos.
Os exames radiológicos realizados são digitais, o que garante uma melhor qualidade da imagem, permitindo assim uma melhor interpretação.
O Rx é um exame rápido e não doloroso, de grande utilidade no diagnóstico das mais diversas patologias. São realizadas, por rotina, radiografias toráxicas, abdominais, das extremidades, cabeça etc., simples ou contrastadas. É ainda efectuado o despiste da displasia da anca e do cotovelo, muito frequente em determinadas raças. Uma das técnicas que nos permite despistar precocemente a Displasia da Anca, é o método de Penn Hip.
Este método, permite-nos então, despistar cachorros entre as 14 semanas (3,5 meses) e as 20 semanas (5 meses). Se soubermos qual o estatuto do cachorro, poderemos propor algumas soluções nas várias fases da vida desse animal, evitando assim que este chegue á idade adulta sem sequer sabermos que ele sofre de uma doença genética extremamente incapacitante e que muitas vezes termina numa eutanásia.
Podemos colaborar com quem deseje programar uma ninhada, recorrendo a alguns testes e análises que permitirão seleccionar o momento ideal para juntar o casal, ou por exemplo recorrer á inseminação artificial. Nalgumas raças é imprescindível também programar as cesarianas, e ter tudo a postos para receber os recém nascidos com as melhores condições possíveis.
Na prática clínica, surgem muitas situações em que é absolutamente necessário fazer uma transfusão de sangue. Muitas vezes recorre-se a animais dadores, que devem ser devidamente seleccionados e estar devidamente testados, não só quanto ao seu grupo sanguíneo, mas também a uma série de doenças infecto-contagiosas e parasitárias.
Hoje, felizmente, é possível recorrer a Bancos de sangue. Porém também é possível fazer autotransfusões em certas circunstâncias.
Garantimos um serviço de urgência 24 horas por dia, 7 dias por semana, com um médico veterinário permanentemente disponível e com todos os meios necessários para responder da melhor forma a qualquer situação. Assim, se suspeitar que o seu animal necessita de um atendimento urgente recomendamos que nos contacte telefonicamente para nos fornecer todas as informações necessárias e assim podermos preparar a sua chegada.
Os problemas do aparelho urinário são muitíssimo frequentes nos nossos animais e exigem particular atenção por parte do clínico. A partir dos 6 ou 7 anos, poderemos dizer que a maioria dos nossos animais, atingiu a idade sénior. E é geralmente nesta fase da vida que os problemas renais aparecem com mais frequência. Por regra aconselhamos fazer a todos os animais seniores um check-up renal, de forma a monitorizar a sua função renal. Isto é particularmente importante por exemplo nos gatos, que levam uma vida mais sedentária e ingerem pouca água ao longo do dia.
Outra das causas, são certas comidas comerciais de menor qualidade, que provocam a formação de Urolitíase (cálculos no aparelho urinário).
Porém também há patologias congénitas, e hereditárias. Um bom exemplo é a Doença dos Rins Poliquísticos, mais frequente nalgumas raças como por exemplo os gatos Persas. Se houver a preocupação de pesquisar estas situações precocemente, podemos evitar muitos problemas.
Dispomos de excelentes métodos de diagnóstico que nos permitem detectar os casos e escolher o tratamento correcto a aplicar em cada situação de forma a garantir o seu sucesso.
Em certos casos, é mesmo necessário recorrer á técnica da Diálise. Esta pode ser:
- Hemodiálise (útil em casos agudos, mas difícil de suportar em casos crónicos)
- Diálise Peritoneal (menos eficiente que a hemodiálise, mas muito mais económica)
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